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Diversidade - como as marcas devem (re)alinhar seus conteúdos e ajudar a combater preconceitos?

A demande por pluralidade é mais que uma simples tendência e sua marca já está sendo avaliada por como apoia (ou não) esta postura

Segundo o dicionário, diversidade significa pluralidade, diferença, multiplicidade. Hoje, é imprescindível que as empresas entendam a importância de não apenas falar, mas agir de forma a incentivar e esta postura. Afinal, além de agregar culturalmente, estamos falando também de ideias e soluções criativas.


Infelizmente, grandes dúvidas ainda cercam os negócios: como as marcas devem realinhar seus conteúdos? E, mais importante, como estes conteúdos ajudam a combater preconceitos e a cultura do ódio? Pois as marcas não podem mais abrir mão de seu papel de seu papel como formadores e disseminadores de opinião.


E, para quem ainda precisa de um incentivo extra para assumir esta bandeira, temos uma boa notícia: a diversidade também incrementa os negócios. Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey Classics as empresas com pluralidade de pessoas e estilos tem resultados finais acima da média nacional. Negócios que tem diversidade de gênero geram, em média, 15% mais lucro, enquanto a diversidade de raça pode gerar aumento de até 35%. E isto tem um motivo que vai além da questão de propósito. Times com visões de mundo e perspectivas multifacetadas tendem a entregar maior diversidade em produtos e serviços, além de entender de maneira mais profunda os distintos perfis de consumidor.


Para entender melhor como sobre as marcas podem realinhar seus conteúdos, separamos 4 passos. Confira.


Primeiro passo: entenda quem faz parte do público-alvo da sua marca


Antes de tudo, você precisa saber quem (realmente) segue sua marca. Quais são as preferências dessas pessoas? Eles são uniformes ou se dividem em diversos segmentos? O que elas esperam de sua operação? Quais as atitudes e mensagens que farão com que eles fiquem ainda mais engajados? Se você não tem as respostas para uma ou mais destas questões, então é hora de repensar sua comunicação e marketing. Não adianta criar estratégias sem conhecer seu público-alvo – que é a principal chave das marcas de sucesso.


Passo dois: tenha conteúdos úteis (não fúteis)!


Depois que você descobriu quais as preferências do seu público-alvo, agora é hora de pensar nas estratégias que atraiam. 83% dos brasileiros consomem marcas de acordo com seus valores pessoais, segundo pesquisa realizada pela Accenture Strategy. Esse dado só ressalta a importância da sua marca entender qual ideia ela quer passar ao mundo. Tenha um conteúdo útil e livre de preconceitos e aumente as chances de seu negócio ganhar notoriedade.


Passo três: se atente ao vocabulário


Uma marca cheia de jargões e de difícil compreensão está ultrapassada. Hoje as pessoas buscam entender o posicionamento das empresas antes de uma compra ou fechar um acordo. Expressões populares também não são recomendadas, pois podem transmitir preconceito de forma oculta. Uma empresa que não se atenta as ideias e palavras expressadas corre o risco de ver sua reputação despencar rapidamente. E esta postura é esperada não apenas das marcas, em seus canais oficiais, mas também de seus executivos e profissionais. Por isso é importante alinhar e engajar sua equipe com o posicionamento da empresa.

Passo quatro: Xô preconceito!


Ninguém (em sã consciência) gosta da ideia de ser acusado de preconceito (que, só para lembrar, é crime) ou de propagar discurso de ódio. As marcas devem se posicionar a fim de evitar fake news. Converse com o time sobre racismo e promova ações diárias para a acabar com a cultura de ódio. Uma empresa que não se posiciona ao mundo, sinaliza a falta de compromisso social.

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