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Fake news: como elas impactam sua comunicação corporativa?



A avalanche das notícias falsas virou capa de revista, discussão em rede nacional e comprometeu a credibilidade de diversos gigantes da internet e das redes sociais. Mas não é só isso: elas podem também ameaçar a reputação da sua empresa.


Uma das principais preocupações aqui é evitar crises de imagens e, para isso, é fundamental investir na comunicação interna. Vivemos em uma era digital, onde colaboradores e empresas coexistem e a reputação online de ambos está irremediavelmente conectada. Logo, opiniões pessoais – e informações compartilhadas antes de serem checadas – podem repercutir na imagem da marca.


O esforço deve ser constante e preventivo: faça palestras e campanhas educativas sobre como reconhecer e evitar compartilhar correntes falsas, assim como a importância de uma conduta mais cautelosa para a imagem da empresa. E, além dos colaboradores, há outros aspectos importantes nessa história.


Os cuidados na hora de anunciar


Enquanto Google e Facebook patinam nos esforços de combate às fake news, as grandes marcas já começaram a se posicionar sobre o assunto. Nada além do esperado, claro. Afinal, para quem anuncia online, é no mínimo preocupante ver a marca associada a uma notícia falsa. Que, aliás, tende a viralizar bem mais rápido do que as verdadeiras, com títulos mais chamativos e apelativos.


Tanto que a Unilever, gigante absoluta entre os anunciantes do mundo, anunciou em fevereiro que planeja retirar o investimento de publicidade em mídias que “criam divisões na sociedade e promovem ódio ou raiva”. A empresa também declarou que as marcas devem assumir a frente no confronto a esse problema profundamente sistemático.


Pior ainda é quando a própria empresa é vítima da fake news. A P&G, que teve um produto erroneamente associado à morte de um bebê nos EUA, já cortou mais de U$400 milhões em verbas de digital, preocupada com a segurança da marca. A empresa ainda disse que o tráfego falso promovido por robôs também motivou a redução.


Neste sentido, além de repensar o investimento em mídia, este artigo do PropMark recomenda que os anunciantes ou agências responsáveis pelo planejamento de mídia investiguem onde a marca será veiculada. Cheque a URL do domínio e se ela está vinculada a uma fonte confiável, além do conteúdo, tanto das notícias em si como os comentários.


As fake news como oportunidade


Em um mar de dúvida, nada melhor do que ser um ponto de certeza. Nesse sentido, além de blindar a marca e agir internamente para esclarecer colaboradores, é possível engajar-se ativamente na batalha contra as fake news no meio externo.


Uma ideia, para citar apenas um exemplo, é propor e apoiar iniciativas como o PegaBot, projeto do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e do Instituto Equidade e Tecnologia. A plataforma identifica perfis que podem ser robôs, especialmente os programados para compartilhar notícias falsas e, assim, influenciar decisões importantes da sociedade.


Mas há diversas outras frentes para quem deseja fazer parte de uma comunicação cheia de propósito, como a que defendemos sempre aqui na Engaje!. Quer saber como incluir projetos como esses no seu planejamento de comunicação? Fale com a gente!

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