Vivemos a era do engajamento. Marcas, pessoas, países. Todos queremos conquistar o público, gerar atitudes, atrair defensores fiéis.
Antenado, participativo, crítico, esse público, por sua vez, nunca foi tão exigente. O tempo da sedução vazia, das promessas rasas, das meias verdades acabou. Em seu lugar, o que se busca é autenticidade e transparência.
A verdade, porém, é obrigação, não diferencial. Ser real não é garantia de atração. Já a mentira é inaceitável.
Para engajar, é preciso ir além. Ultrapassar os limites. Entregar mais do que se espera. É preciso ter um sentido claro. Uma razão. Um porquê, acima das motivações puramente comerciais – ganhar dinheiro continua fazendo parte do jogo, mas não pode mais ser o objetivo único. A entrega tem que ser maior.
Engajamento se constrói com propósito. Marcas e corporações com propósito claro e efetivo têm melhor desempenho. O mesmo vale para pessoas e nações. Propósito autêntico, que se reflete em ações, em atitude. Propósito que deve ser comunicado com estratégia e inteligência.
Esta é nossa crença, que se reflete numa equação:
Propósito Autêntico + Atitude + Comunicação = Engajamento
O papel que se espera dos comunicadores é que auxiliem os gestores a efetivar este caminho. É, num esforço multidisciplinar, ajudar a identificar este propósito (muitas vezes perdido no meio da construção de uma empresa, carreira ou nação). É sempre olhar além, buscar um sentido que gere o engajamento e contribua para a construção de um benefício maior.
Foto de Hernan Piñera, via Flickr (Creative Commons)
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